segunda-feira, 9 de junho de 2008


Rússia e China apóiam Brasil no Conselho de Segurança
[ 16:59 ] 16/05/2008


Portal Terra

SÃO PAULO - A Rússia e a China apoiaram a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança da ONU durante uma cúpula de ministros das Relações Exteriores dos países do bloco BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) na cidade russa de Yekaterinburgo. Celso Amorim, o representante brasileiro no evento, agradeceu o apoio russo e disse que o momento é propício para o País.



- O assunto da reforma do Conselho de Segurança da ONU está em discussão há mais de 15 anos. O Brasil pensa que já está na hora de trocar a conversa por ação - disse Amorim. A reunião também abordou a entrada dos países do BRIC no G8, já que os quatro países representam 40% da população do planeta e a maior parte do crescimento econômico mundial.



Durante uma reunião na Alemanha, no ano passado, os líderes do G8 assinalaram que precisam estabelecer um mecanismo permanente de consulta sobre a política em relação aos novos poderosos da economia, mas se recusaram a aceitar estes países como membros completos. Segundo o BRIC, os principais opositores a essa idéia são EUA e Japão.



- Não é segredo, a principal oposição à expansão do G8 é formada pelos Estados Unidos e pelo Japão - disse o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, aos ministros do Brasil, da Índia e da China. A Rússia entrou formalmente no grupo de sete países industrializados em 1997, juntando-se aos EUA, Japão, Canadá, França, Itália, Alemanha e Grã-Bretanha.






Comentário

Está no G7 traz muitos privilégios, é como está no “grupinho popular da escola” e , como em toda turminha tem sempre uns excluídos que por terem alguns pontos positivos se acham superiores aos outros excluídos e vivem correndo atrás dos populares, é caso de alguns paises em desenvolvimento que vivem correndo atrás do conselho de segurança ou do G7 em busca de uma “brechinha” pra entrar, o resultado disso é por exemplo a própia Rússia citada acima, que se acha um Máximo por tá no G8, porém quem ver percebe que ela quase não é valorizada, e talvez , futuramente, esse seja o destino do Brasil.


G8 quer redução de 50% dos gases do efeito estufa até 2050
26 de maio de 2008

KOBE, Japão (AFP) — Os ministros do Meio Ambiente dos países que integram o G8 pediram nesta segunda-feira aos países ricos que assumam a liderança da luta contra as mudanças climáticas, com a meta de reduzir as emissões dos gases que provocam o efeito estufa em pelo menos 50% até 2050.
O G8 reúne os países mais ricos do planeta: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália, Canadá e Rússia.

Os ministros encerraram três dias de debates em Kobe (centro-oeste do Japão) como preparação para a reunião de cúpula do G8 em Julho, que acontecerá em Toyako (norte). A luta contra o aquecimento global será uma das prioridades do encontro.

Em 2007, os países do G8 concordaram em "estudar seriamente" a redução das emissões que provocam o efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, em pelo menos 50% até 2050.

"Se expressou uma vontade política forte de ir além deste consenso e chegar a um acordo sobre uma visão comum, com um objetivo em longo prazo na reunião do G8 em Toyako", afirma o comunicado final do encontro de Kobe.

Os ministros do Meio Ambiente do G8 também destacaram "a importância de concluir as negociações sobre um acordo para depois de 2012, alinhado ao plano de ação de Bali e no mais tardar em Dezembro 2009", em uma conferência sobre o clima organizada pela ONU que acontecerá em Copenhague.

Em 2012 expira o Protocolo de Kioto, que estipula uma redução média das emissões nos países desenvolvidos de 5%, entre 1990 y 2012. Os Estados Unidos não ratificaram o acordo.
O G8 também considera que as ações de redução são necessárias nos países em desenvolvimento, mas não fixou objetivos em números.

Representantes de países emergentes como Brasil, África do Sul, México, China, Coréia do Sul Índia e Indonésia participaram nas conversações de Kobe.

Os ministros explicaram que as políticas setoriais serão utilizadas para alcançar os objetivos nacionais de redução das emissões, mas não para substituir os mesmos, segundo o comunicado final.

Esta visão setorial havia sido proposta pelo Japão e consistia em avaliar os progressos realizados por cada lado econômico, ao invés de estabelecer cotas nacionais de redução das emissões.

A proposta provocou ceticismo, sobretudo nos países em desenvolvimento, que temiam que as nações ricas tentassem descarregar sua responsabilidade sobre eles, cujas indústrias são as mais poluentes.




Comentário:

Problemas climáticos vêm acontecendo desde que o mundo é mundo, porém só atualmente esse assunto vem sendo priorizado por causa dos prejuízos que vem causando, afinal para alguns políticos só poder e dinheiro que importa como podemos conferir no texto acima, a melhor solução segundo a conclusão da reunião citada acima é sempre o que prioriza seus objetivos, por exemplo: para países que poluem muito a solução setorial (mais sensata) não serve, pois eles pagariam mais caro, como os poluidores são a maioria ganho a solução da redução que proponhe redução geral, sem uma pesquisa mais intensa acabou por enquanto ganhando.

domingo, 8 de junho de 2008

NAFTA

O que é o NAFTA, países membros, objetivos, relações comerciais, vantagens, bloco econômico
NAFTA: bloco econômico formado por Estados Unidos, Canadá e México


História do NAFTA



Vários projetos de economias supranacionais começaram a ser esboçados na década de 90, fortalecendo a tendência de alianças econômicas regionais. Em 1994, EUA, Canadá e México deram os primeiros passos rumo à formação de um economia supranacional, com a criação do NAFTA ( Acordo de Livre Comércio da América do Norte ). Juntos, formam um mercado de aproximadamente 380 milhões de habitantes e respondem por um PIB de 7 bilhões de dólares. O acordo prevê a criação de uma zona de livre comércio, onde a abolição total das tarifas aduaneiras só será colocada em prática no ano 2015. Entretanto, uma grande quantidade de produtos já circulava livremente entre os três países sem nenhuma taxação. A grande diferença socioeconômica entre México e os outros dois países do Nafta é o maior empecilho para a formação de um mercado único nos moldes da UE. Além disso, a unificação desse mercado suscita muitas incertezas e preocupações, tanto nos Estados Unidos como o México. O maior temor dos sindicatos norte - americanos e que ocorra transferência de indústrias dos Estados Unidos para o México, pela mão de obra mais barata o que causaria grande desemprego nos EUA. Os mexicanos acreditam que o fácil intercâmbio comercial entre os três países levará vários setores à falência devido a menor tecnologia mexicana. Outros acham que o Nafta aumentará a automação e robotização de várias atividades industriais e de serviços, aprofundando, conseqüentemente, o problema do desemprego.

Objetivos do NAFTA- Garantir aos países participantes uma situação de livre comércio, derrubando as barreiras alfandegárias, facilitando o comércio de mercadorias entre os países membros;


- Reduzir os custos comerciais entre os países membros;- Ajustar a economia dos países membros, para ganhar competitividade no cenário de globalização econômica;


- Aumentar as exportações de mercadorias e serviços entre os países membros;


Funcionamento do NAFTA (vantagens para os países membros)


- Empresas dos Estados Unidos e Canadá conseguem reduzir os custos de produção, ao instalarem filiais no México, aproveitando a mão-de-obra barata;


- O México ganha com a geração de empregos em seu território;


- O México exporta petróleo para os Estados Unidos, aumento a quantidade desta importante fonte de energia na maior economia do mundo;


- A produção industrial mexicana, assim como as exportações, tem aumentado significativamente na última década.


- A geração de empregos no México pode ser favorável aos Estados Unidos, no sentido em que pode diminuir a entrada de imigrantes ilegais mexicanos em território norte-americano;


- Negociando em bloco, todos países membros podem ganhar vantagens com relação aos acordos comerciais com outros blocos econômicos.


Dados econômicos do NAFTA


- População: 418 milhões de habitantes


- PIB (Produto Interno Bruto): 10,3 trilhões de dólares


- Renda per Capita (em US$): 25.341 (fonte: Banco Mundial)

NOTICIA



O tratado de livre comercio entre CHILE & EUA


O Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos se originou em 1994, quando Clinton – então presidente norte-americano – propôs a Frei a incorporação do Chile ao Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte). Isso nunca foi objetivo do governo chileno, apenas um “convite” ao qual não se podia recusar. A oposição de sindicatos e ambientalistas norte-americanos à ampliação do Nafta levou a Casa Branca a optar por um tratado bilateral. O fato de a economia chilena ter sido considerada a mais próxima do modelo norte-americano fez o TLC com o Chile ser impulsionado por transnacionais e políticos estadunidenses como um passo adiante em seu velho sonho de anexar as nações do continente. Ao obterem a ratificação chilena em dezembro de 2003 os Estados Unidos alcançaram três objetivos: a) avançar em sua disputa com os capitais europeus e asiáticos pela supremacia no continente; b) consagrar um caminho alternativo – os tratados bilaterais – caso fosse arruinada a Alca (Acordo de Livre Comércio das Américas); e c) bloquear a entrada do Chile ao Mercosul – o que poderia limitar a expansão norte-americana na região. A Casa Branca, com razão, qualificou o Acordo como um êxito “geopolítico”.

A estratégia econômica norte-americana para dominar o mundo é a imposição das regras de “livre comércio” internacional em todos os países. Em meados dos anos 1990 os Estados Unidos alcançaram dois grandes êxitos: a criação da Organização Mundial de Comércio (OMC) e do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Tlcan ou Nafta) com Canadá e México.


Um antecedente importante: os efeitos do Nafta no México


Para avaliar os efeitos do TLC( Tratado de livre comercio ) entre Chile e Estados Unidos é necessário conhecer as conseqüências do Nafta no México.


Nesse país latino-americano a independência econômica, a fortaleza industrial e as condições de vida das grandes massas foram deterioradas. O país se tornou mais dependente dos Estados Unidos – a ponto de 74% das importações provirem do norte e 89% das exportações dependerem do mercado norte-americano. A taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) depois do Tratado ainda é muito inferior à sua taxa nos anos 1980. A crise da economia norte-americana iniciada em 2001 reduziu de imediato à taxa de crescimento mexicana. A expansão das empresas maquiladoras – a maioria delas sucursais de multinacionais – não significou um maior estímulo para as indústrias mexicanas, pois 98% das peças e componentes utilizados por elas, são importados dos Estados Unidos e de outros países, com as quais encaixavam os produtos que logo a estatística registra como “exportações mexicanas”. Na verdade, apenas 4% dessas exportações correspondem a empresas mexicanas. Entretanto – tal como se temia – a avalanche de produtos agropecuários norte-americanos fortemente subsidiados, está causando danos entre os camponeses e os pequenos e médios agricultores. Como resultado líquido dos primeiros oito anos do Tratado, deixou-se de cultivar 10 milhões de hectares e 6 milhões de camponeses emigraram. Evocando o fatídico capítulo 11 do Tratado, as multinacionais apresentaram petições contra o Estado nacional e os governos estaduais exigindo a anulação de normas ambientais e de outras regras ou o pagamento de fortes indenizações.

Comentário
Esta noticiza é bastante interessante, pois ela nos informa que o NAFTA não é bom para todos os seus membros e por isso o Chile está se esquivando deste grupo, com medo de ficar dependente dos Estados Unidos ou até do Canadá como está o México.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Relatrotio interno aponta falhas na direção do FMI

Noticia:

Relatório interno aponta falhas na direção do FMI

WASHINGTON, 28 Mai 2008 (AFP) - O organismo de avaliação interna do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta quarta-feira um relatório crítico sobre a direção da entidade financeira, assinalando lacunas em termos de representatividade e de sua capacidade de prestar contas.
O estudo interno recomenda fortalecer as funções estratégicas do conselho de administração e criar um conselho ministerial com poder de decisão.
O documento de 50 páginas estabelece que "a eficiência foi o aspecto dominante na direção do Fundo, enquanto que sua capacidade de prestar contas e sua representatividade foram seus componentes mais frágeis", resumiu o grupo de estudo.Em uma declaração à parte, o diretor-gernte do Fundo, Dominique Strauss-Kahn admitiu estas críticas e prometeu reformas.


Fonte: http://economia.uol.com.br/ultnot/afp/2008/05/28/ult35u59963.jhtm
Comentário:
Antes deste estudo, várias outras críticas já foram feitas ao FMI e ao Banco Mundial, e estão se tornado cada vez mais comuns, principalmente no FMI.
As críticas antecedentes diziam respeito ao modo como as estratégias do FMI eram tomadas, já que o FMI implantava formas de desenvolvimento que contrastavam com as particularidades de cada país e ao modo como eram tomadas as decisões.
Essa notícia tem mais relação com a segunda contestação das listadas acima. Vou explicar melhor essa relação: A noticia nos informa que um estudo criticou a administração do FMI e recomenda novas formas de administração e a criação de um conselho. Isso acontece porque até os dias de hoje, as decisões do FMI não são tomadas com cada país dando um voto, e sim pelo tamanho de sua economia. Quanto maior for a economia do país, quanto mais desenvolvido ele for, mais peso tem sua opinião. A criação de tal conselho seria útil, a meu ver, para acabar, ou pelo menos amenizar essa diferença de peso de decisão, já que o conselho ministerial tomaria as decisões em base num consenso.

Autor: Danilo G. Afonso.

Greenpeace age na América Latina

Grupo quer regulamentar uso do biodiesel e promove campanha



O biocombustível parece ser um dos caminhos futuros para a indústria do automóvel em todo o mundo. Entretanto, a Greenpeace não está vendo isso com bons olhos. O grupo criou uma campanha para que o uso do material seja regulamentado, tentando preservar o meio ambiente. Essa ação terá início na América Latina, podendo afetar os brasileiros. Outros locais que poderão ser influenciado pela campanha são a Europa e o Caribe, que também participaram das conversas. De acordo com a Greenpeace, a produção exagerada de biocombustível – principalmente o biodiesel – pode causar danos tipo contaminação, desflorestamento e aumento no preço dos alimentos. Ainda segundo a organização, um acordo entre a América Latina e a Europa para se ajudarem poderá “criar um vínculo positivo em relação à adaptação climática, a proteção da biodiversidade, a transferência de tecnologias e o uso correto da energia”, que é um dos principais objetivos da entidade.



Autor: Rafael Nery (pitoco)