segunda-feira, 9 de junho de 2008



G8 quer redução de 50% dos gases do efeito estufa até 2050
26 de maio de 2008

KOBE, Japão (AFP) — Os ministros do Meio Ambiente dos países que integram o G8 pediram nesta segunda-feira aos países ricos que assumam a liderança da luta contra as mudanças climáticas, com a meta de reduzir as emissões dos gases que provocam o efeito estufa em pelo menos 50% até 2050.
O G8 reúne os países mais ricos do planeta: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália, Canadá e Rússia.

Os ministros encerraram três dias de debates em Kobe (centro-oeste do Japão) como preparação para a reunião de cúpula do G8 em Julho, que acontecerá em Toyako (norte). A luta contra o aquecimento global será uma das prioridades do encontro.

Em 2007, os países do G8 concordaram em "estudar seriamente" a redução das emissões que provocam o efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, em pelo menos 50% até 2050.

"Se expressou uma vontade política forte de ir além deste consenso e chegar a um acordo sobre uma visão comum, com um objetivo em longo prazo na reunião do G8 em Toyako", afirma o comunicado final do encontro de Kobe.

Os ministros do Meio Ambiente do G8 também destacaram "a importância de concluir as negociações sobre um acordo para depois de 2012, alinhado ao plano de ação de Bali e no mais tardar em Dezembro 2009", em uma conferência sobre o clima organizada pela ONU que acontecerá em Copenhague.

Em 2012 expira o Protocolo de Kioto, que estipula uma redução média das emissões nos países desenvolvidos de 5%, entre 1990 y 2012. Os Estados Unidos não ratificaram o acordo.
O G8 também considera que as ações de redução são necessárias nos países em desenvolvimento, mas não fixou objetivos em números.

Representantes de países emergentes como Brasil, África do Sul, México, China, Coréia do Sul Índia e Indonésia participaram nas conversações de Kobe.

Os ministros explicaram que as políticas setoriais serão utilizadas para alcançar os objetivos nacionais de redução das emissões, mas não para substituir os mesmos, segundo o comunicado final.

Esta visão setorial havia sido proposta pelo Japão e consistia em avaliar os progressos realizados por cada lado econômico, ao invés de estabelecer cotas nacionais de redução das emissões.

A proposta provocou ceticismo, sobretudo nos países em desenvolvimento, que temiam que as nações ricas tentassem descarregar sua responsabilidade sobre eles, cujas indústrias são as mais poluentes.




Comentário:

Problemas climáticos vêm acontecendo desde que o mundo é mundo, porém só atualmente esse assunto vem sendo priorizado por causa dos prejuízos que vem causando, afinal para alguns políticos só poder e dinheiro que importa como podemos conferir no texto acima, a melhor solução segundo a conclusão da reunião citada acima é sempre o que prioriza seus objetivos, por exemplo: para países que poluem muito a solução setorial (mais sensata) não serve, pois eles pagariam mais caro, como os poluidores são a maioria ganho a solução da redução que proponhe redução geral, sem uma pesquisa mais intensa acabou por enquanto ganhando.

Nenhum comentário: